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A lingua do bebê e a amamentação.

Para que fique  o mais claro possível na retirada de leite existe um encontro entre um seio e uma boca. Dois órgãos de uma diversidade enorme. Existem seios de variados tamanhos e texturas, com mamilos diversos, aréolas diversas. Cada bebê vem com um formato de boca e com um tipo de lingua.

Não são todas as línguas com o frênulo curto que dão problema. Vou dar um exemplo, se o frênulo for curto mas a língua for grande e o complecxo aréola mamilo com boa flexibilidade a mãe pode não sentir nada.

Agora se o frênulo for curto e complexo aréolo mamilar não for muito flexível pode dar problema.

Se a ferida do mamilo não cicatriza por nada, a mãe não está dando chupeta, nem mamadeira, a pega está aparentemente correta, tem algo estranho.

Existem sinais e sintomas que sugerem um frênulo curto, não é somente a língua parecer um coração.

  • O movimento de mandíbula fica diferente.
  • A mãe relata um tipo específico de dor.
  • Algumas sucções são audíveis.
  • O mamilo ao final da mamada tem um formato específico.
  • Alguns bebês não conseguem fazer boca de peixe.
  • O ganho de peso pode ficar insuficiente.
  • Alguns bebês engasgam com frêquencia.

A avaliação de um profissional de saúde que tenha experiência é de suma importância. Existe um protocolo específico e é muito importante ter experiência clínica. É importante saber que nem todos sabem avaliar, procure um profissional capacitado.

Somente médicos ou dentistas podem fazer o procedimento do corte (frenotomia).

O profissional avaliador deve explicar aos pais os sinais e mostrá-los na prática do atendimento, não basta apenas olhar a língua, tem que ver como ela se comporta realizando o movimento de sucção.

Um exame bem realizado e um procedimento bem feito salvam uma amamentação.

 

 

 

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Novembro Roxo

O dia 17 de novembro é o Dia Mundial da Prematuridade!
Essa data é globalmente convencionada e lembrada todos os anos.
Você sabia que o surgimento dessa data tão especial tem a ver com uma história real de prematuridade?
A EFCNI (European Foundation for the Care of Newborn Infants), parceira da ONG Prematuridade.com, iniciou a primeira reunião de organizações de pais da Europa em Roma, na Itália.
Durante esta reunião, os representantes decidiram criar um dia de conscientização para bebês prematuros e suas famílias.
O 17 de novembro foi escolhido porque este dia tem um significado muito especial e emocionante para um dos fundadores da EFCNI: após a morte de seus trigêmeos prematuros, em dezembro de 2006, ele tornou-se pai de uma filha nascida em 17 de novembro de 2008. Ao mesmo tempo, o March of Dimes, organização de caridade Americana para prematuros e recém-nascidos, teve uma ideia semelhante e lançou um Dia da Consciência para a Prematuridade, em 17 de novembro nos EUA.”
E por que a cor roxa? O roxo simboliza SENSIBILIDADE e INDIVIDUALIDADE, características que são muito peculiares aos nossos pequeninos. O roxo também significa transmutação, ou seja, mudança; a arte de transformar algo em outra forma ou substância, transformação. Alguém aí duvida que nossos heróis são capazes de transformar dor em força, fé e amor?
No mundo todo, um em cada dez bebês nasce prematuro. Todos os anos, cerca de 15 milhões de crianças nascem antes do tempo (dados de 2012). E esse número continua aumentando, apesar do número total de nascimentos estar diminuindo gradativamente. Isso significa que em todo mundo há um aumento significativo de recém-nascidos vulneráveis a cada ano, bem como o número de chamados “ex-prematuros” é cada vez maior.
À medida que essas crianças crescem, eles têm maior risco para problemas de aprendizagem e comportamentais, paralisia cerebral, deficiências sensoriais e motoras, infecções respiratórias crônicas e doenças cardiovasculares ou diabetes, em comparação com bebês nascidos a termo.
Apesar do elevado número de nascimentos prematuros e os riscos neles envolvidos, a maioria da população não está ciente de que muitas vezes é possível prevenir o parto prematuro e suas consequências para a saúde do bebê.
Juntos, podemos fazer a diferença! Vamos sensibilizar nossos amigos, vizinhos, colegas de trabalho e, assim, levar conscientização sobre a importância desse tema.

Autor: Cláudia Imenes